A importância do líquido Amniótico: você sabe qual é?



É a água presente no corpo da gestante que ajuda o feto a se desenvolver melhor. O líquido amniótico tem como função proteger o bebê de pancadas e permitir seu crescimento saudável, a movimentação e o desenvolvimento dos órgãos, como o pulmão, por exemplo. Mas você sabe quais problemas ele pode causar se não estiver no nível adequado?

No início da gestação, a placenta é a responsável por produzir o líquido, mas conforme o feto se desenvolve, outras fontes como pele e pulmões auxiliam na neste processo.

O volume de líquido amniótico vai aumentando conforme o bebê cresce, e chega a alcançar aproximadamente 1 litro (o volume máximo), por volta da 38ª semana. No entanto, até o dia do parto ele reduz para que fique no nível adequado (o ciclo de produção e absorção precisa funcionar corretamente). Se seu volume estiver muito alto ou baixo, é preciso uma análise médica para descobrir o que está causando o problema, já que a alteração do líquido pode causar problemas graves na formação do bebê.


Para saber se o nível está adequado, durante o ultrassom o médico mede duas áreas que contém o líquido dentro da bolsa e chega ao ILA (Índice do Líquido Amniótico).

Quais as causas da produção acelerada?

Se a gestante desenvolver uma diabetes gestacional, pode ter produção excessiva do líquido amniótico.  Os problemas de deglutição do feto também são fatores importantes. Em geral, eles acontecem por causa de obstrução em qualquer parte do sistema digestivo, do esôfago ao intestino, que impede que o líquido caminhe e seja reabsorvido.

Mas não se preocupe! O tratamento adequado dos problemas ajuda a reestabelecer o equilíbrio. Caso a produção alta persista, um procedimento chamado amniorredução, ou seja, a retirada de líquido com uma agulha pode ser realizado.

Quais as causas da baixa produção?

Pode estar relacionada a uma deficiência placentária na mãe ou deficiência no sistema excretor do feto. A hipertensão, o uso de drogas e o estresse podem ajudar a placenta a não trabalhar corretamente. Se a redução for mais para o início da gestação, pode prejudicar o desenvolvimento de pulmões e fazer com que as membranas fiquem coladas. Mais para o final, os riscos são de baixo peso e problemas ortopédicos pela falta de espaço para crescer e se mexer.

O médico deve investigar o motivo da baixa e tratá-lo, como no caso da hipertensão materna. Caso o problema seja no bebê, grande parte das malformações no aparelho excretor podem ser corrigidas cirurgicamente após o nascimento. Caso a redução de líquido seja pequena ou moderada, a observação e um pré-natal mais cuidadoso são suficientes.

Curiosidade

O líquido está sempre sendo renovado, mas, como o bebê é envolvido em uma bolsa impermeável, todas as trocas acontecem lá dentro mesmo: o feto engole líquido, que é absorvido pelo intestino e usado em seu desenvolvimento. Se você exagerar no alho ou coisa equivalente, o sabor do líquido se altera e o bebê sente.

Desidratação nem pensar!


Não custa nada ingerir bastante líquido durante a gravidez: água, água de coco, sucos pouco calóricos.
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